Integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), que aprovará a Base Nacional Comum Curricular, e diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o economista Rafael Lucchesi diz, entre outras coisas, que “a escola não está a serviço dos professores”. E que a visão pedagógica brasileira “tem preconceito com as profissões técnicas”. Embora recorra a uma metáfora futebolística para se esquivar das perguntas sobre a Medida Provisória (MP) do governo Temer que muda o ensino médio, dizendo que não entrará nesse “Fla x Flu”, Lucchesi é enfático em outros posicionamentos, como, por exemplo, atribuir a interesses corporativistas a inclusão de matérias como filosofia e sociologia na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) — ele até as defende, não como disciplinas, mas como conteúdos.
Fonte / Link: O Globo