Embora pareça uma platitude, o ministro da Educação, Fernando Haddad, não deixa de ter razão quando diz que o desempenho dos estudantes brasileiros em avaliações internacionais deve ser visto em "perspectiva histórica". De fato, ao longo do século 20, enquanto um número cada vez maior de países investia pesadamente em educação, "o Brasil custou a despertar para o assunto", recorda o ministro. O problema é que o País não só acordou tarde - o pleno acesso ao ensino fundamental foi obtido apenas na segunda metade da década passada -, como ainda não acordou de todo, se a condição de vigília for medida pela qualidade da educação.
O Estado de São Paulo