Uma das doenças psiquiátricas mais diagnosticadas em crianças e adolescentes na atualidade, com prevalência calculada em 5% da população infanto-juvenil, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ganhou, recentemente, um inimigo: a campanha “Não à medicalização da vida”. Por trás do nome genérico, o movimento, encabeçado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), faz menções diretas ao transtorno em seu material – contestando sua existência e o uso do metilfenidato, medicamento mais conhecido pelo seu nome comercial Ritalina, usado para tratá-lo. “É muito difícil comprovar que isso é uma doença neurológica, como hoje se afirma. O que temos visto é a medicação de crianças que têm alguma dispersão que incomoda os adultos”, acusa Marilene Proença, presidente do CFP.
IstoÉ