Quando o assunto é educação, o crescimento econômico centralizado nas regiões mais ricas, a ocupação desordenada do território e a especulação imobiliária imprimem sua marca perversa em São Paulo, maior cidade do país: a desigualdade de oportunidades. É a mesma lógica que ordena a oferta dos demais serviços públicos que se concentram no centro expandido, deixando para as franjas da cidade escolas carentes de infraestrutura adequada, mal conservadas e mais vulneráveis à maior rotatividade de professores – fatores decisivos na qualidade do ensino público que deveria reduzir essas diferenças.
RBA