Somente metade da população brasileira tem o hábito de ler livros. Entre essas pessoas, a média de leitura é de duas obras inteiras por ano. Nossa taxa de analfabetismo entre jovens e adultos é de 8,7%, número que pula para 18,3% quando se trata de analfabetos funcionais. O País ainda amarga o 55º lugar no ranking de leitura do Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), estando à frente só de dez países. Num cenário como esse, em que fica evidente a falta de estímulo e valorização do ensino de Língua Portuguesa, esforços para a celebração do conhecimento devem ser vistos como um importante passo para promover uma nova realidade que permita a melhoria desses números. Se depender dos milhões de alunos que devem participar das Olimpíadas de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, há esperança.
IstoÉ