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(...) Em 2004, ele foi alvo de um processo administrativo e, com outros sete docentes, acabou afastado do Centro de Ensino Médio 5, em Ceilândia. Ele lembra do episódio de 10 anos atrás e diz que a decisão foi fruto de “perseguição política”. “Nós bolávamos exercícios interdisciplinares e fazíamos debates sobre temas diversos. Entrou uma nova direção na escola, que discordava dos nossos conceitos e nos considerava de esquerda, por isso nos tirou de lá”, relata. Antônio critica aqueles que rejeitam métodos de ensino inovadores. “Temos que nos reinventar para prender a atenção dos alunos. A aceitação do nosso método era tão grande que, quando saímos de lá, os alunos ficaram 22 dias de greve como forma de protesto. Essa foi a prova que tínhamos razão”, recorda-se. Fonte:
Estado de Minas
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