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Em uma sala de aula da Escola Estadual Miguel Munhoz Filho, no Capão Redondo, periferia da zona sul de São Paulo, uma pergunta rompe o silêncio do primeiro dia de aula. “Que mulher aqui já sofreu violência ou conhece alguém que tenha sofrido?”, indaga a professora de Ciências Valdeti da Silva à turma do 9.º ano do ensino fundamental. A resposta é quase unânime e praticamente todos levantam as mãos. Nos minutos que se seguem, explicações sobre feminismo, direito ao corpo e desigualdade de gênero dominam a aula. Os temas, que se tornaram discussão nacional por causa da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, agora devem fazer parte do currículo obrigatório da rede estadual paulista. Fonte / Link: O Estado de São Paulo |