Andrea Ramal
Quase 20% dos estudantes de escola pública entre 15 e 29 anos não gostariam de ter um colega de classe travesti, homossexual, transexual ou transgênero – sendo que, no caso dos meninos, este percentual sobe para 31%. Entre esses dados, relatados na pesquisa "Juventudes na Escola, Sentidos e Buscas: Por que frequentam?" (2015), e o atentado ocorrido em Orlando, numa boate voltada ao público LGBT, há uma distância enorme, mas as raízes podem ser similares, ligadas à incapacidade crescente, em nossa cultura, de lidar com as diferenças e aceitar a diversidade – desde questões de gênero, até mesmo opiniões pessoais.
Fonte / Link: G1