Guilherme Perez Cabral
(...) Os espaços para o extraordinário são sempre muito limitados. Na nossa sociedade dos poetas mortos, em que os vivos insistem em ideias que deveriam ter morrido faz tempo, a vida é pesada e as coisas (mudando, um pouco, para Drummond) são tão fortes! O tempo é de muletas e velhas ideias alheias, nas quais nos apoiamos para não cair no vazio que nos tornamos. Torna-se extremamente perigoso, nesse contexto, estimular o aluno a não seguir o caminho ordinário, já prescrito, e tentar ser o artista de uma vida extraordinária.
Fonte / Link: Uol