Gestão
Entidade médica diz que escolas não devem barrar alunos por causa do coronavírus
Apesar dos casos de coronavírus confirmados no Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia orientou que não há suporte técnico para que escolas proíbam a entrada de alunos que viajaram a países atingidos pela doença ou que tenham familiares próximos na mesma situação, ainda que apresentem sintomas.
Desde que os novos casos foram registrados no país, várias escolas indicaram quarentena aos alunos que estiveram em países como Alemanha, França e Itália. As instituições estão enviando comunicados aos pais recomendando que as crianças que viajaram para fora do país esperassem ao menos 14 dias para retornar à aulas.
Escola de elite fecha unidade em São Paulo após confirmação de coronavírus em aluno
Gazeta do PovoCoronavírus fecha escolas e já afeta 300 milhões de alunos no mundo
No Brasil, uma aluna de 13 anos da rede privada de São Paulo teve o diagnóstico confirmado. Estratégia dos governos, por enquanto, é educar sobre a doença
Quase 300 milhões de alunos já foram afetados em 22 países de três continentes pelo fechamento de escolas devido à expansão do coronavírus (Covid-19). Em 13 países, incluindo China, Coreia do Sul e Itália, o fechamento é a nível nacional, o que implica que atualmente 290,5 milhões de escolares têm que ficar em casa, segundo a Unesco (órgão da ONU para educação e cultura), que realizou a primeira contagem global da situação. Outros 180 milhões poderiam ser afetados em breve se os nove países que por enquanto limitam o fechamento às zonas de surto ampliarem a medida para todo o seu território – algo que Governos como o da França descartam neste momento.
Rotinas alteradas
Avanço do coronavírus, que já tem oito casos no Brasil, deixa escolas de prontidão, suspende voos, leva à interrupção da produção de celulares e outros produtos eletrônicos e provoca uma corrida às farmácias para compra de máscaras
IstoÉMS: Professores podem ser transferidos caso falte "aptidão" para escolas militares
Alunos e professores que não se adaptarem às normas das escolas cívico-militares podem pedir transferência e, no caso dos docentes, a mudança pode ser feita a pedido da direção da instituição, se constata a “incompatibilidade com os princípios e diretrizes do projeto”.
As normas do PEECIM/MS (Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares do Estado de MS) foram publicadas hoje no Diário Oficial no decreto que institui as escolas cívico-militares. No dia 2 de março, duas instituições já começaram o ano letivo adotando o modelo, que tem como pilar “promover a melhoria na qualidade da educação básica”.
Profissionais da Educação
MG: Greve continua e sindicato afirma que 69% das escolas estaduais estão paradas total ou parcialmente
A greve na rede estadual de ensino de Minas Gerais segue, nesta sexta-feira (6), por tempo indeterminado. O percentual de adesão está em 69% das escolas do Estado, entre paralisação total ou parcial. O número foi atualizado nessa quinta pelo próprio movimento após reunião dos profissionais no pátio da Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, que decidiu pela continuidade na paralisação.
Hoje em DiaInclusão
SP: Número de alunos estrangeiros na rede pública cresce 42% na capital
Situações como a guerra na Síria, as tragédias naturais no Haiti, os conflitos étnicos do Congo, a crise econômica venezuelana e a política na Bolívia reverberaram na capital paulista e trouxeram para cá famílias que fugiram dessas circunstâncias. Com isso, o número de alunos estrangeiros na rede pública de educação teve um salto. Só de 2016 para cá, o aumento foi de 42% nas escolas estaduais e municipais da cidade: de 12 604 para 17 880 estudantes em 2020, do ensino infantil ao médio, o equivalente à população do bairro do Pari e a irrisório 0,91% dos 1 962 088 matriculados nas duas redes.
Veja SPLeis e políticas
Governo defende parcela da União inferior a 20% na proposta do novo Fundeb
A área econômica ainda debate qual é o percentual máximo que será possível destinar ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.
Em um cenário de restrição orçamentária, o governo pretende negociar com os deputados uma parcela inferior a 20%, percentual previsto na proposta que tramita na Câmara.
Educação: devemos gastar mais?
O drama da educação no Brasil não se resolve com o aumento de gastos. O problema, como disse ainda Marcos Mendes, “é a ineficiência na aplicação dos volumosos recursos já alocadas ao setor”. O mais é sonho distante da realidade.
VejaEstatística, pesquisas e estudos
Meninas têm mais sucesso na trajetória escolar; desafio é corrigir distorções para os meninos
O sistema educacional brasileiro não apresenta discriminação de gênero no acesso à escola, de acordo com os dados do Censo da Educação Básica 2019 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Da creche aos anos iniciais do ensino fundamental, a proporção de meninos e meninas se mantém equilibrada e corresponde à distribuição populacional na faixa etária equivalente. Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que realiza anualmente as maiores pesquisas estatísticas educacionais do país, aponta as diferentes trajetórias entre homens e mulheres na educação brasileira.
InepEnsino Superior
MEC faz acordo com faculdade de coaching religioso dos EUA
O governo Jair Bolsonaro assinou um protocolo de intenções para ampliar parcerias de universidades brasileiras com uma instituição americana especializada em coaching religioso. A Florida Christian University já foi alvo de sentença por oferta irregular de mestrados no Brasil.
O MEC (Ministério da Educação) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) firmaram parceria com a universidade dos EUA, apesar de a instituição não ter passado pelos processos de cooperação internacional da agência.
Negócios
Franquias de educação se reinventam para voltar a crescer em 2019
Segmento faturou R$ 12,2 bilhões em 2019, um crescimento de 7,4% em relação a 2018, de acordo com a ABF - número de unidades abertas foi de apenas 1%
O segmento de Educação é um dos mais antigos do franchising brasileiro. Redes como Yázigi e Fisk estão na ativa há mais de 50 anos. Atualmente, o nicho ganhou algumas contribuições importantes como escolas de robótica ou cursos profissionalizantes – que tiveram um crescimento expressivo durante o período de crise. Ainda assim, somente nove redes estão entre as 50 maiores do país em número de unidades, segundo ranking divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Eventos
Especialistas se debruçam sobre a escola do século 21
É comum se afirmar que o Brasil tem escolas do século 19 para estudantes do século 21. A falta de sintonia responde não só pelo fracasso escolar, mas também pela entrega à sociedade de pessoas obsoletas, cuja formação não responde às urgências do tempo.
Essa realidade não constitui nenhuma jabuticaba. É problema que desafia os cinco continentes – em maior ou menor profundidade. Que educação oferecer à criança que vive num mundo de rápidas transformações, em que a inteligência artificial ocupa os espaços antes exclusivos dos humanos?
Policiais e jurídicas
MEC contrata empresa acusada de corrupção
O Ministério da Educação contratou uma empresa para fornecer kits escolares a estudantes que, segundo a Polícia Federal, está envolvida em um esquema que desviou R$ 134,2 milhões de dinheiro público da saúde e da educação na Paraíba. Informados sobre a investigação contra a empresa, representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao ministério, responsáveis pela contratação decidiram manter o negócio.
TerraPolêmicas
“Falácia socioconstrutivista”: Pedagogia brasileira nega ciência há 20 anos
Professora da rede municipal de Itatiba, em São Paulo, Kátia Simone Benedetti reuniu experiências e descobertas da própria prática docente de aproximadamente 20 anos em um livro, para esclarecer e divulgar o motivo [socioconstrutivismo] pelo qual milhões de alunos deixaram de aprender a ler e escrever adequadamente.
A raiz do problema é antiga, da década de 90, pelo menos, quando princípios falaciosos passaram a dominar as academias de ensino, documentos oficiais curriculares e materiais didáticos. Desde então, segundo ela, com a ciência cognitiva completamente menosprezada, os índices de qualidade despencam e alunos têm apresentado falhas no aprendizado quase que irreversíveis.