As reformas pretendidas para a Educação devem tomar muito cuidado com a visão simplista de que o aluno é o culpado de tudo. Segundo o sociólogo Marcel Engelberg, são as experiências do cotidiano escolar que produzem o conceito de aluno. E uma vez que as experiências são sempre diferentes para cada estudante e para cada escola, a concepção do que é ser aluno não pode ser vista como algo estático, já pronto. “Esse tipo de olhar prejudica as possíveis reformas, que tem se limitado à ótica do professor e da coordenação, baseada na perigosa dicotomia ‘aluno comportado e aluno bagunceiro’”, ressalta.
Uol