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(...) Os dados ajudam a dimensionar a questão, mas ainda não esclarecem por completo o fenômeno da migração das matrículas. “É preciso uma análise mais detalhada”, sugere Karina Carrasqueira, socióloga e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Isso porque a mudança é muito recente. Coautora de um estudo que analisou indicadores do município do Rio de Janeiro entre 2010 e 2014, Karina constatou que, naquele período, o cenário era o oposto: aumento nas matrículas em instituições privadas – possível efeito da elevação do poder aquisitivo da população na época. “A mentalidade dominante no Brasil diz que escola pública é ‘coisa de pobre’. Quando começa a ganhar mais, uma das primeiras atitudes dos pais é colocar o filho em instituição particular, mesmo sem questionar sua qualidade”, diz. Fonte / Link: Claudia |