segunda-feira, 6 de março de 2017

Notícias de Educação - 06/mar/2017


Na Sala de Aula

Apple perde espaço nas salas de aula dos EUA
  • Uma pesquisa divulgada pela consultoria Futuresource mostrou que, nos últimos três anos, os dispositivos da Apple (com sistemas iOS e MacOS) têm perdido espaço para os laptops Chromebooks, que rodam sistema do Google, que são bem mais baratos e são produzidos por diversos fabricantes como Acer e Samsung.
  • (Porvir)
Este é seu cérebro na pobreza (matéria em inglês)
Em primeiro lugar, é essencial definir o problema: de que maneiras específicas a pobreza afeta a função cerebral? Conforme descrito nos gráficos abaixo, as relações são claras, especialmente em termos de habilidades de linguagem. Embora os dados representados sejam bastante convincentes, eles também são incompletos. Para demonstrar os efeitos físicos da pobreza sobre o cérebro, devemos examinar o próprio órgão. Para este fim, o laboratório de Noble examinou os cérebros de cerca de 1.100 crianças e adolescentes, e encontrou diferenças estruturais claras com base na renda familiar. E notavelmente, seus resultados mostraram que aquelas crianças que caem na extremidade mais pobre da faixa de renda mais baixa sofrem perdas exponencialmente severas no desenvolvimento do cérebro. (Scientific American (matéria em inglês))


Gestão de Escola


Boas iniciativas mostram que educação de qualidade é possível
  • Baixo desempenho escolar, indisciplina, alto índice de evasão, falta de recursos, violência, gravidez na adolescência... Isso tudo é apenas parte de uma lista, que, de tanto repetida, coloca em descrédito a educação – a impressão é que tudo está perdido. Algumas práticas, entretanto, esvaziam essa “certeza”. Boas iniciativas – e não são poucas – terminam ofuscadas quando os holofotes se voltam apenas para os problemas.
  • (Correio do Estado)
  • Escola do sertão de AL aprova 42 estudantes em universidades públicas
  • (Uol)
Lemann e o sonho de transformar a educação brasileira
  • Com uma rotina dividida entre Brasil, Europa e Estados Unidos e protagonista de algumas das maiores transações financeiras do capitalismo mundial, Jorge Paulo Lemann fechou a agenda do último dia 17 para dedicar-­se a um negócio em especial: a Escola Eleva, que acaba de abrir as portas com a ambição de se tornar a melhor instituição de ensino brasileira. Animado e falante, ele deixou claro que tem uma nova obsessão: criar um projeto educacional de impacto sem precedentes no Brasil. “Em muitas de suas empresas Lemann nem sequer participa do conselho de administração, mas faz questão de estar no nosso e de comparecer a todas as reuniões”, revela Marina Fontoura, economista e presidente da Cultura Inglesa.
  • (Veja Rio)
A escola dos bilionários
Uma das escolas mais famosas do mundo, a americana Avenues, que abriga filhos de bilionários e famosos em sua sede, em Nova York, nos Estados Unidos, escolheu São Paulo para abrir uma filial. A inauguração será em agosto de 2018, mas as matrículas começarão a ser feitas a partir da quinta-feira 16 para ensino infantil, fundamental e médio. A intenção é interligar a capital paulista a uma rede de “escolas mundiais”, como disse Alan Greenberg (IstoÉ)

Doria estende prazo para criação de vagas em creches em São Paulo
  • O prefeito João Doria (PSDB) ampliou o prazo para cumprir a promessa de zerar a fila por vagas em creches em São Paulo. Agora, ele promete zerar o deficit até 30 março de 2018 –o compromisso inicial era fazer isso até dezembro deste ano.
  • (Folha de São Paulo)


Leis, políticas e politicagens

Homofobia não é assunto de sala de aula, defende fundador da Escola sem Partido
  • Fundador do movimento Escola sem Partido, Miguel Nagib, afirma que o objetivo da proposta é acabar com abusos de professores e informar alunos sobre seus direitos. Nagib argumenta que a base para a mudança legal é a Convenção Americana de Direitos Humanos, que no artigo artigo 12 prevê que os pais têm direito a que os filhos recebam a "educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções".
  • (HuffPost Brasil)
Ensino médio teve reforma ineficaz na década de 1970
  • Ao longo das últimas décadas, o ensino passou por várias reformas no Brasil. A reportagem de Tatiana Beltrão para o "Arquivo S", publicado no Jornal do Senado de segunda-feira (6), relembra a reforma de 1971 imposta pela ditadura. O modelo, que extinguiu os antigos "primário" e "secundário" e criou os ensinos de "primeiro grau" e "segundo grau", tinha ênfase no ensino profissionalizante para os mais pobres, dificultando o acesso à universidade. A reforma fracassou e acabaria alterada por uma nova lei, em 1972.
  • (Correio Braziliense)
Kalil veta ensino religioso obrigatório em escolas públicas de BH
  • O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), vetou lei que determinava ensino religioso obrigatório nas escolas municipais da capital mineira. Entre as razões, Kalil cita que a proposta "está maculada com vício de iniciativa", ou seja, o tema seria de competência do Poder Executivo municipal, e não do Poder Legislativo.
  • (Uol)

Para pensar - artigos e opiniões

De volta às aulas: aprender a ler e ler para aprender
  • Estamos de volta às aulas e diante de uma nova proposta de currículo escolar. Finalmente – depois de quase quarenta anos de sumiço – palavras como alfabetização, fluência de leitura, textos escolares e outros – retomam seus assentos no vocabulário pedagógico nacional. É tempo de avaliar se escola de seu filho está fazendo seu dever de casa.
  • (Veja)
Educação: reforma ou revolução?
  • Recentemente, através da medida provisória 746, foi aprovada a Reforma do Ensino Médio. O argumento que esse tipo de reforma não deveria ser encaminhada por medida provisória e que deveria ser mais discutida pela sociedade tem sido usado por pessoas e entidades. Porém, vale a pena recordar que a melhoria da educação brasileira vem sendo discutida desde 1932 e que no Manifesto dos Pioneiros da Educação o diagnóstico foi feito e as soluções foram propostas. De lá para cá, o que observamos é que a nossa educação não melhorou.
  • (Campo Grande News)

Ensino Superior

Com verba menor, universidades federais estimam impactos em projetos e obras
  • As universidades federais mineiras já começam o ano letivo prevendo dificuldades financeiras. Das 11 instituições mantidas pela União no Estado, nove terão menos recursos para investimentos em 2017, em relação a 2016, conforme o Ministério da Educação (MEC). A restrição impacta em projetos, obras e até na compra de equipamentos.
  • (Hoje em Dia)
USP estuda proposta que impõe teto de gastos na folha de pagamento
  • Convivendo com um déficit multimilionário desde 2014, a Universidade de São Paulo (USP) vai discutir e votar, na próxima semana, uma proposta de que define limites de gastos com o pagamento de professores e funcionários, e impõe uma regra para aumentar a reserva patrimonial em cerca de R$ 2 bilhões.
  • (G1)
MEC amplia prazo de pré-seleção do Fies
  • O Ministério da Educação (MEC) prorrogou o período de pré-seleção da lista de espera do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O prazo se encerraria nessa sexta-feira (3), mas foi estendido para o dia 17 de março. A mudança foi publicada nessa sexta-feira (3) no Diário Oficial da União.
  • (Terra)

Profissonais da Educação

Apesar de homenagens, professor brasileiro ganha mal e sofre mais violência
Em estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que agrega 34 economias avançadas ou emergentes, o Brasil desponta como um dos países mais hostis para professores de escolas públicas. Segundo a pesquisa Um Olhar sobre a Educação 2016, que compara a situação da educação em 45 países, professores brasileiros dos ensinos médio e fundamental recebem menos da metade do que a média dos países membros da OCDE. (BBC)


Eventos


Professores e ONGs do Brasil participam de evento de inovação na educação nos EUA
O Brasil vai ser representado por pelo menos sete especialistas em educação e 11 professores no SXSWedu, um dos principais eventos internacionais sobre inovação na educação, que começa nesta segunda-feira (6) em Austin, no estado americano do Texas. (G1)


Outras do dia


7 habilidades que você PRECISA desenvolver em 2017
  • O mercado de trabalho está em constante transformação. As profissões mais promissoras de hoje, provavelmente não serão as mesmas do ano que vem; assim como as qualificações mais requeridas pelos empregadores: com a ascensão do mundo digital, a cada dia novas habilidades e funções surgem no mundo dos negócios. Por isso, é preciso manter-se atualizado para acompanhar o ambiente de trabalho moderno, a globalização e os desafios da era online.
  • (Universia)
'Sem reforma da Previdência, adeus Fies', diz PMDB
  • O PMDB lançou nas redes sociais uma campanha em defesa da reforma da Previdência na qual relaciona um eventual fracasso da iniciativa ao fim de programas sociais federais. "Se a reforma da Previdência não sair, tchau Bolsa Família, adeus Fies, sem novas estradas, acabam programas sociais", diz um post divulgado na rede digital do partido.
  • (Hoje em Dia)
Vaquinha de alunos mira competição mundial
Um grupo de alunos de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos trabalhou um ano para desenvolver um carro de corrida de alto desempenho. O veículo chega a acelerar de 0 a 100 km/h em menos de três segundos – desempenho de uma Ferrari – e foi campeão brasileiro em 2016 na Fórmula SAE, voltada para estudantes. Mas eles querem provar que o veículo pode vencer o campeonato mundial da categoria. E, antes do torneio, têm outro desafio: arrecadar dinheiro para competir. (O Estado de São Paulo)

Falsos bolsistas da UFPR eram laranjas “conscientes”, sustenta PF
  • O delegado Felipe Hayashi, da Polícia Federal, afirmou nesta sexta-feira, 3, que falsos bolsistas alvos da Operação Research eram “laranjas conscientes”. A PF investiga um esquema de desvio de recursos públicos destinados à Universidade Federal do Paraná que teria passado pelas contas dos falsos bolsistas.
  • (Exame)

  • Esquema criminoso na UFPR era "negócio de família", dizem PF e juiz
  • (Uol)
O plano perfeito de dois amigos para confundir um professor nos EUA
Lydia Stith Rosebush disse ao seu filho Jax, de quase 5 anos, que estava na hora de cortar o cabelo. O menino lhe propôs então de raspar a cabeça, para ficar parecido com seu amigo Reddy Weldon, e assim os dois poderiam fazer uma brincadeira com seu professor: quando chegassem na segunda-feira à escola com o mesmo corte de cabelo, ele não conseguiria saber quem era um e quem era o outro. Jax é branco e seu amigo Reddy é negro. “Se isso não é uma prova de que o ódio e o preconceito são coisas que se aprende, não sei o que poderia ser. A única diferença que Jax vê entre os dois é o seu cabelo”. (El País)