Na Sala de Aula
Como o Vale do Silício quer mudar a educação básica, segundo este investidor
O Vale do Silício, epicentro da inovação digital, na Califórnia, vive à procura de qual será, no jargão do ramo, a próxima “tecnologia disruptiva”. Isso significa que mentes brilhantes treinadas em universidades como a de Stanford passam os dias tentando vender para investidores o próximo Uber ou o novo Airbnb — empresas que revolucionem seu setor de atuação. Uma das mais ousadas apostas nesse sentido é o projeto da AltSchool.
(Nexo)
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Projeto oferece cursos de idiomas com professores refugiados
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Já imaginou aprender diferentes línguas e culturas ao mesmo tempo em que ajuda alguém que está fugindo de uma guerra, por exemplo, e tentando recomeçar a vida? Essa é a proposta do Abraço Cultural, um projeto social pioneiro e escola de idiomas que oferece em São Paulo e no Rio de Janeiro aulas de inglês, espanhol, francês e árabe ministradas por professores refugiados, vindos de diferentes lugares, como Síria, Congo e Haiti.
(Terra)
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A educação física pode estar afastando seu filho do esporte
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Os estudos dizem que para uma criança aprender uma habilidade em nível interessante, são necessárias dez mil repetições de cada um dos movimentos nas mais diversas situações, o que coloca totalmente por água abaixo a teoria de que o esporte se aprende na aula de educação física escolar. O máximo que se consegue é gerar uma experiência com algumas habilidades. No entanto, o modelo proposto e experimentado pelas crianças é competitivo e excludente, de forma que se prioriza a minoria dos alunos habilidosos em detrimento dos demais. São jogos competitivos e não cooperativos, que acabam gerando uma experiência negativa, afastando definitivamente a atividade física da vida desse jovem.
(Globo Esporte)
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Gestão de Escola
'A escola precisa fazer sentido para o aluno'
- À frente do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz aponta o déficit educacional histórico do País como um ponto nevrálgico a ser superado para que os indicadores no Brasil avancem. Nesta entrevista, a presidente executiva da entidade aponta o subfinanciamento, a má gestão e o ensino inadequado aos tempos atuais como os pontos principais a serem tratados pelos governos. (Jornal do Comércio)
- O economista e professor da Universidade Federal de São Paulo Daniel Arias Vazquez afirmou nesta terça-feira (4), na Câmara,que para desenvolver o Fundeb é preciso mais participação da União, pois os valores repassados atualmente não são suficientes. (Câmera)
- A suspensão das atividades nos CEUs atingiu mais de 4.000 alunos, beneficiados pelos projetos PIÁ (Programa de Iniciação Artística), para crianças de 5 a 14 anos, e Vocacional, para maiores de 14 anos, segundo o Movimento Frente Única da Cultura. (Folha de São Paulo)
Inclusão
'As pessoas estão muito fechadas ao diferente': a difícil inclusão do autista na escola![]() |
Uma lei federal de 2012 garantiu a autistas o acesso à educação e ensino profissionalizante em escolas regulares. Fixou punição de até 20 salários mínimos (R$ 18,7 mil) ao gestor escolar que recusar a matrícula de aluno com autismo - e prevê perda do cargo em caso de reincidência. Na prática, contudo, as recusas continuam - e muitas vezes por desinformação das famílias sobre seus direitos.
(BBC)
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Entenda como funcionam as cotas raciais
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Desde a sanção da Lei de Cotas, em 2012, que possibilitou a entrada de aproximadamente 150 mil estudantes negros em todo o País, a adoção de cotas raciais tem sido discutida, gerando polêmicas. Entenda os principais pontos
(Carta Educação)
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Crianças indígenas terão prioridade nas matrículas em creches e escolas do DF
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A partir desta quarta-feira (5), a rede pública de ensino do Distrito Federal deve priorizar o atendimento de crianças indígenas na reserva de vagas em creches e escolas. A lei 5.816, publicada no Diário Oficial do DF determinou que a identificação dos beneficiários será feita a partir do Registro Administrativo de Nascimento de Indígena, documento emitido pela Funai.
(G1)
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Programas de pós-graduação da UFMG vão reservar vagas para negros, indígenas e pessoas portadores de deficiência
- A partir de 2018, os programas de pós-graduação stricto sensu da Universidade Federal de Ouro Preto (UFMG) vão reservar de 20% a 50% das vagas disponíveis para candidatos que se autodeclararem negros. A porcentagem máxima se refere à proporção deste público na população brasileira. (G1)
Leis, políticas e politicagens
MEC vai divulgar nesta quinta a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)- O Ministério da Educação vai divulgar, nesta quinta-feira (6), a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o primeiro documento do Brasil que vai servir como base obrigatória para a elaboração dos currículos de todas as escolas, tanto públicas quanto privadas. (G1)
- Entenda a base comum curricular, que deve mudar o ensino em todo o país (Folha de São Paulo)
- Artigo: Base Nacional Comum: avanço para a educação (O Globo)
Pesquisas e Estatísticas
Alfabetização entre filhos de ricos é até 6 vezes maior que entre os de pobres![]() |
As desigualdades na qualidade da educação começam desde cedo. No Brasil, crianças com famílias de níveis socioeconômicos mais altos têm desempenho considerado adequado desde a alfabetização. Entre aquelas com nível socioeconômico mais baixo, o percentual das que têm aprendizado considerado adequado chega a ser seis vezes menor.
(Estudo Prático)
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- Pesquisa revela que 41,5% dos jovens de 19 anos não concluíram ensino médio (Porvir)
- Brasil reduz desigualdade, mas ainda tem 2,5 milhões fora da escola (R7)
- Ensino Básico avança pouco em 10 anos, mas desigualdade cai (Todos pela Educação)
- O Brasil teve duas universidades incluídas na lista das 200 melhores instituições de ensino superior do mundo com menos de 50 anos de existência. A edição de 2017 do Times Higher Education World University Ranking cita a UFABC (Universidade Federal do ABC) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista). (iG)
Ensino Superior
Cursos de especialização públicos e pagos estão na fronteira da ilegalidade- Ninguém sabe no Brasil se é legal ou não cobrar mensalidades em cursos de especialização nas universidades públicas. A prática está presente na maior parte das instituições e há muitas ações na Justiça alegando que, por serem públicas, elas não poderiam fazer isso. A rejeição na semana passada da emenda à Constituição (a PEC 395/2014) que propunha a legalização da arrecadação agravou ainda mais o limbo jurídico. (Gazeta do Povo)
- Entre os países mais ricos, há os que, como o Brasil, não cobram nada dos estudantes em qualquer nível do ensino superior, como os países nórdicos (Noruega, Dinamarca, Finlândia e Suécia) e os eslavos (Eslováquia e Eslovênia). Na Turquia, a situação é a mesma. Em outros casos, não há cobrança de mensalidades, mas os estudantes pagam uma taxa "simbólica" a cada ano letivo. É o caso da França e da Alemanha. Há países, porém, onde mesmo nas instituições públicas os custos do ensino superior são de milhares de dólares por ano, como nos Estados Unidos e no Reino Unido. (G1)
- No domingo (3), o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, informou que o governo Michel Temer vai acabar com o Ciências sem Fronteiras (ou CsF), programa do governo federal que concede bolsas para alunos de graduação e pós-graduação realizarem um período do curso no exterior. O argumento utilizado pela atual gestão é o de que o programa não obteve o resultado esperado nos últimos anos. O programa ainda não foi oficialmente encerrado. (Nexo)
- O reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ruy Garcia Marques, informou hoje (5) que o início das aulas está previsto para a próxima segunda-feira (10). A Uerj já adiou cinco vezes o início das aulas referentes ao segundo semestre do ano passado, devido à crise financeira do governo fluminense. (Terra)
Profissonais da Educação
MG: Pimentel concederá reajuste do piso aos professores- O governador Fernando Pimentel (PT) deve encaminhar em junho à Assembleia Legislativa de Minas projeto de lei reajustando o piso dos professores. O reajuste terá data retroativa a janeiro deste ano, conforme acordado com a categoria. O pagamento será feito no início do próximo ano. (Hoje em Dia)